Tá… nem tão rockeiros assim. O festival de música Eclético in Rio teve um pouco de tudo, inclusive Rock. Depois do frenesi provocado pelo evento, vamos aproveitar do extenso conteúdo que este construiu. Eu aqui, vou de imagens.
Os rapazes estavam desprestigiados neste blog e por isso um post de retorno com bastante informação. Nada melhor do que um artista com a emoção do Rock in Rio para liberar umas boas inspirações para as mentes monótonas do dia a dia. Feito o convite então: vai, dá uma ousadinha nesse visual rapaz!
Alguns estilos no RiR:
Arnaldo Antunes: faz o estilo alternativo pop debochado intelectual. Adoro ele, totalmente foda. Ele tem uma consciência linda de sua personalidade e obra musical e sabe compor maravilhosamente tudo isso com seu visual de palco.
Lenny Kravitz: pop pseudo cult estiloso que se acha. Mas ele tem direito, porque nele esse jeitão faz todo sentido. Se você achar que tem também e gostar de umas roupas mais largadas, ele sempre usa lenços e echarpes que ficam ótimas, pele à mostra em regatas e camisetas de golas cavadas. Enfim… tem que ter corpo, umas tatuagens também cairiam bem e uma atitude sexy despojada.
Chris Martin: aaaah… o Chris Martin. O vocalista do Coldplay exala uma áurea difícil de explicar. Uma coisa despretensiosa, que não tá nem aí, mas tem também uma coisa cult e uma rigidez, uma doçura no jeito de olhar. O minino é complexo e isso é muito bom. O visual transpassa muito isso. No show a roupa tinha uma onda militar, com camiseta mais podrinha e os instrumentos com interferências gráficas e escritos compunham a cena. Parece também com a sua música, ele parece sentir intensamente cada segundo do show.
Dá para inspirar fácil. E se você fizer isso com o que você faz e vive? Misturar um pouco da confusão da sua cabeça e dos seus sentimentos no seu jeito de agir e se expressar. Vai dar rock.
(Para meninas: pára, respira… 1,23 e) Adam Levine: sexy appeal debochado cool. Ele faz uma cena, faz uma cara, uma dancinha. Tem total controle do efeito que sua imagem causa nas fãs e isso não diminui em nada o talento e a qualidade do som. Bom né? Para inspirar em Adam tem que ter muito mais que aquele corpo mignon e barriga sarada pra usar calça skinny e baby look. Tem que ter conteúdo, carisma, autoconfiança de sobra e investir muito no personagem.
Sergio Vallin: me acho gostoso, tenho cara de mau e toco bem. uahuah Muito comum esse estilo e quando bem usado até dá certo. Caso do guitarrista do Maná. O engraçado dessa banda é o tipo de música e a cara dos músicos. Sergio não tem cara de que toca “Como quisiera poder vivir sin aire”. Por isso atrás dessa carcaça toda aí de cafajeste pegador, ele deve ser um romântico apaixonado. E isso faz um sucessinho com muita mulher.
Como não vai dar pra eu dissecar cada um deles, abaixo um compilado de imagens semidescritas:
James Valentine: nerd boyfriend tímido fofo.
Jorge Drexler: latino certinho romântico cool (não dá pra ver, mas ele estava com um Nike verde-limão botinha, no tornozelo)
David Fonseca: quero ser um músico estiloso e descolado, mas sou sério.
Agora chega né? Já deu pra entender que tudo vem de dentro. O estilo, principalmente para um artista, é uma mistura daquilo que se é, daquilo que se gostaria de ser e daquilo que os outros querem ver. Não no sentido de vestir o que sua namorada quer, mas nós criamos expectativas em relação ao nosso comportamento que devem seguir uma certa coerência de personalidade, até mesmo quando a gente faz uma mudança radical.
No fundo todo rockeiro gosta de fazer cara de mal, tem vontade de parecer super cool e cafajeste, mas na verdade tem o coração mole e uma vontade louca de amar. Por isso esse ritmo é tão incrível e multifacetado.
Obs.: todas as imagens são do flikr do Rock in Rio, que está muito legal inclusive.