Estilo Pessoal e Moda: o que você pensa sobre isso?

Hello, strangers!

Bom, como informava o post anterior o blog ficou sem receber atualizações por um bom tempo. Por descompassos pessoais, crises existenciais com a moda e o formato padronizado dos blogs, por não querer ser mais um e por falta de tempo e ect etc etc que não cabem aqui.

Fato é que eu sinto falta de ter meu espaço pra escrever e depois de muito tempo pra pensar e pesquisar eu decidi que ele vai voltar em breve, mas com outra proposta, outra cara, outra abordagem, mais eu e você, menos do que não faz parte das nossas vidas. O que me interessa agora são as mulheres e homens reais. Pessoas que batalham contra o espelho todos os dias, que tem medos e dificuldades parecidas em muitos casos, mas que são únicas em personalidade, vida e estilo.

Para entender melhor essas pessoas e poder ajudar de verdade e produzir conteúdo útil e próximo das nossas realidades, estou realizando uma pequena pesquisa sobre as percepções em assuntos de vestuário, moda e estilo e as dificuldades que cada um tem no dia a dia.

E preciso MUITO da ajuda de vocês!
 

É anônimo e nem precisa ter intimidade com o assunto pra responder. Se você usa roupas para sair de casa já está habilitado a responder.(rs) Piadas ruins à parte, o link para respostas é esse:

http://goo.gl/forms/vu39G1xoiw

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Já agradeço de coração a ajuda e adianto que irei retribuir com muito amor e ótimos desejos  de uma vida plena, feliz e estilosa a todos que responderem!

​Um abraço e beijo.beijo.​

A Garota de Rosa Shocking

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Não sei se acontece com vocês, mas no inverno eu tenho uma tendência a ficar mais dark. Usar muito preto, abusar das referências rockers, urbanas, underground e góticas que eu adoro. Foi então esse sábado que eu fiquei reparando as minhas últimas produções e vi que a coisa estava literalmente preta. Ou seja, hora de dar uma pausa, um respiro. Comecei a viajar mentalmente nas minhas referências e lembrei-me de um editorial lindinho da Harper’s Bazaar inglesa de maio chamado “La vie em Rose”. O nome é referência provável à música de Édith Piaf, cantora francesa mundialmente famosa dos anos 40, que tem filme sobre a sua vida também com o título da música. Enfim, fiquei com o tal do rosa na cabeça.

Acabei batendo o olho em um blazer tipo Chanel que eu tenho e uso muito pouco e decidi aproveitar para montar algo com ele. Acabou saindo uma produção divertida, fofa e moderninha. Nada senso comum, que é o meu objetivo sempre. Fiz uma misturinha com lápis de boca marrom para o batom ficar um rosa bem escurão, quase vinho e adorei, vou repetir muito. Postei a foto no Instagram (quem ainda não segue, bora seguir: @tetechaves_) com a legenda “Pretty in Pink” referência ao filme de mesmo nome dos anos 80 que eu adoro. É um clássico super divertido, gente, assistam. Olhem como ficou:

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Nunca fui uma menina que usava rosa e tenho pouquíssimas coisas da cor em meu guarda-roupa. A cor é muito estereotipada na minha cabeça. Não sou fofa, nem menininha. Sou até muito romântica e sensível do meu jeito meio torto, meio alternativo. Mas tenho horror a essa delicadeza forçada da imagem de menina certinha ou a esse glamour meio barbie. Sério, pavor!!! Hoje em dia as mulheres são tão independentes, fortes e, claro, românticas e femininas também, mas não frágeis, ingênuas ou fúteis. Quando montei a produção queria vestir um rosa que dissesse isso. E como a inspiração funcionou para mim, quis trazer mais coisas para vocês também. Porque a cor carrega o significado que a gente dá a ela. Então… bora deixar a cor atual, interessante, intensa?

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*Editorial “La Vie En Rose” da Harper’s Bazaar inglesa, edição maio de 2013. Karen Elson, modelo e cantora inglesa, pelas lentes do fotógrafo Alexi Lubomirski.

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E aí, curtiu as inspirações?

Minha produção: uma não, várias!

Ei, gente! Sumi essa semana por causa nobre, mas vou postando na medida do possível. Eu nunca sumo totalmente da Fan Page do Blog (curte lá, que vamos nos falando!), nem do meu perfil pessoal (eu não adiciono quem eu não conheço pessoalmente, mas para acompanhar minhas publicações é só “seguir” e assinar meu feed) e nem do Instagram. Como eu não posto nenhuma produção há um tempinho, fiz uma seleção e trouxe umas que achei no meu celular e as que eu coloquei no Instagram recentemente pra vocês verem e eu dar uma alôzinho aqui! Vocês vão ver que já tá quase tudo bem de outono/inverno mesmo, porque São Pedro resolveu provar que me ama e mandou o frio para BH. Woohoo! Pra vocês se inspirarem para o feriado:

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vestido soltinho + jaqueta furadinha + colete jeans

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short jeans soltinho + suéter que era do meu irmão + bolsa cobra + all star botinha

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macacão fofo soltinho + jaqueta de couro biker + carteira cobra + sapatilha bailarina

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calça floral cigarrete + cor na blusa e bolsa coordenando com a calça + colete jeans

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calça de cobra + túnica + jaqueta de couro biker + colar de corações + bolsa de techas

Não foi pro Instagram, mas eu adorei usar:

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blazer compridinho + short boyfriend + all star tie dye + bolsa com tachas

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camisa sem manga + colar sob a gola + cinto tressê (meu amigo de todas as horas)

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saia longa + regata compridinha + maxi cardigã+ echarpe + colares

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saia tulipa pink + blusa malha de tricô + colar de pedras + óculos antiguinho

E aí, o que acharam? Qual preferiram? Me acompanha no Instagram (@tetechaves_) que eu estou postando mais produções por lá! Eu juro que volto já! =P

Unha Feita: étnico-chic

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Tem duas semanas que eu venho falando sobre meu receio com bases secantes, então hoje resolvi explicar. Eu já testei três (Avon, Colorama e Risquè) diferentes e todas elas acabam não cumprindo o que prometem. Para quem está fazendo a unha normalmente, pode ajudar porque essas bases criam uma camada que dificulta que a unha estrague com pequenos incidentes, mas para nailart, elas não secam de verdade o esmalte e eu acabo sempre tendo que recomeçar.

Outro problema que eu percebi usando as bases da Colorama e da Risquè é que com um ou dois dias a ponta do esmalte começa a desbotar. Não é o descascado normal, é como se o esmalte fosse saindo aos pouquinhos. Como eu ainda não consegui achar nenhuma base que de fato seque o esmalte mais rápido e que ao mesmo tempo aumente sua duração prefiro esperar secar naturalmente. É chato e demora, mas, em minha experiência, é a forma mais eficaz de fazer unhas perfeitas.

A unha dessa semana me encantou da primeira vez que vi. Achei que era a oportunidade de tentar algo um pouco mais elegante e continuar brincando com formas. Mais uma vez tudo que precisamos é da nossa querida fita crepe. A minha já fica dentro da minha caixa de esmaltes. Vamos ao passo a passo. O que usamos?

– Esmalte Colorama Pétala Branca

– Esmalte Make B Ocean Drive Gold

– Esmalte Risqué Preto Sépia

– Base Fortificante Colorama com Cerâmica e Vitamina B

-Base extra-brilho Impala

– Fita Crepe

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Anacrônicas do estilo: quer saber como as pessoas te veem?

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Comece a reparar em como você vê (e julga) as outras pessoas. Simples assim. No último texto (que eu amei escrever, inclusive!) comentei sobre o vídeo da Dove que mostra como somos mais duros conosco do que as outras pessoas. Disse que em termos de vida e de estilo pessoal pra gente gostar do que vê no espelho tem que primeiro saber o que quer ver e importar menos com os padrões do mundo. E hoje quero falar disso, de como descobrir “o que a gente quer ver”.

O que a gente quer ver no espelho tem relação muito próxima com o que a gente pensa do mundo e das outras pessoas, a nossa visão do que é certo e o que é errado. Afinal a gente quer ser o que a gente acha certo, não é? Em termos de valores, amor, profissão e, claro, estilo e moda. O que a gente acha certo normalmente vem da relação com as nossas referências: família, educação, pessoas públicas que admiramos, livros que lemos etc. Você pode ter a opinião parecida com a da maioria das pessoas e muitas vezes pode ser bem diferente. A questão é: tem que ser de verdade. Tem que sentir no coração, tem que ser confortável viver com as opiniões que você tem. E sabe por quê? Porque elas voltam pra gente.

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A gente é julgado, sempre. Julgado sobre as nossas escolhas e também sobre a roupa que vestimos. E esse julgamento não deve necessariamente nos incomodar, afinal ser você e viver a sua vida é o importante. Mas se o julgamento que volta pra gente coincide com o que fazemos das outras pessoas, é porque tá tudo errado. Exemplo clássico: menina que vive chamando a outra de “piriguete” (e outras coisas piores) porque veste roupa justa e curta, mas na hora de escolher a própria roupa é curto e justo também. Dois pesos e duas medidas? Cara de pau, eu diria.

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Entenderam onde eu quero chegar? Quando pensamos nas mensagens que vamos passar com nosso estilo e como queremos que as pessoas nos interpretem (e não é uma questão de agradar os outros e sim de como você quer se mostrar) temos obrigatoriamente que pensar nas nossas opiniões, em como enxergamos e “julgamos” as outras pessoas. Não tem nada mais feio no estilo do que incoerência. Isso cheira a gente mal resolvida e que não se ama. Pior, gente que não se conhece.

E ainda tem mais problema aí. Muitas, mas muitas vezes mesmo essa incoerência vem de não se aceitar do jeito que se é para seguir o que a maioria das outras pessoas fazem e pensam. Olha que horrível: julgar o estilo de alguém com base no que você pensa que é certo, mas se vestir do jeito que os outros pensam que é “certo”. Vou continuar com o mesmo exemplo: a menina acha que vestir roupa curta é coisa de periguete, mas a maioria dos homens acha bonito e sexy aí ela esquece a própria opinião vai lá e coloca um vestido curto pra “agradar”. Como lidar???? Ou entende que menina de vestido curto não é necessariamente periguete e para de julgar outras meninas ou nunca mais entra dentro de um vestido curto.

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Tenha opinião e estilos próprios. Se aceite. Aceite o que você pensa e viva com isso. Vista só e somente o que te faz sentir bem com as suas opiniões e não as opiniões alheias. Entende de uma vez por todas que a única pessoa que você tem que agradar é você mesma. E, por favor, evite julgar. O mundo julga muito e vamos ser sempre julgados. Mas quanto menos as pessoas se julgarem, menos “incoerências” e vontade de agradar os outros irão existir. E isso seria quase o paraíso.

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beijos pra vocês, queridos. Espero ver opiniões nos comentários! ;)

Das últimas: novidade de make em BH!

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Notícia ótima para as amantes da maquiagem: BH vai inaugurar amanhã (16) duas franquias da marca Maybelline NY. Os quiosques estarão no Shopping Cidade e Itaú Power Shopping e irão vender mais de 140 produtos exclusivos da marca, com planejamento de dobrar o número de produtos ainda este ano. Também são planejadas mais duas unidades em BH para julho. Gente, amei!!!

Não sei vocês, mas eu gosto muito mesmo da Maybelline. A marca tem qualidade e é super acessível, um dos melhores custo-benefício do mercado em minha opinião (de quem não pode, nem quer ficar gastando dinheiro com produto caro). Apesar de já ser relativamente fácil de encontrar a marca aqui em BH, a minha experiência é meio chatinha. Tem muita coisa que eu acabei comprando de outra marca porque não achei a cor que eu queria ou aquele produto específico. Os pontos de venda estão sempre bem desfalcados, não tem uma cartela boa dos produtos com reposição adequada. Então um lugar que venda a maior parte dos produtos vai ser lindo.

Maybe1Finalmente vou poder experimentar as coisas que eu já desisti de procurar. Tipo: a linha Matte Mousse, que eu NUNCA acho a cor que eu quero; escolher mais máscaras para cílios dentre as trilhões de opções maravilhosas; e já estou aguardando ansiosa para experimentar a Linha Pure, que é a base de água e tem controle de oleosidade, vi resenhas muito entusiasmantes sobre a base e o pó (minha pele é o caos da oleosidade, não segura maquiagem, um pesadelo!).

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Parece que os lançamentos mais recentes já vão estar lá também, como o BB Cream (parece que não é muito bom para oleosidade, minha prima louca da maquiagem já tem um!) e o comentado Super Stay 24 Horas.

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Quem também curtiu a novidade põe o dedo aqui!

Eu quero: estampa de flamingos!

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Essa categoria do blog tava esquecidinha, mas hoje fazendo uma ronda nos meus sites de moda preferidos meus olhinhos brilharam tanto que não teve como não lembrar dela, afinal: EU QUERO muito algo de estampa de flamingos. Sério, gente, não é amor demais??? Até na hora de buscar uma imagem para o post eu descontrolei, ia achando uma coisa mais incrível que a outra. Por isso em vez de uma imagem como normal eu trouxe várias. Apaixonem-se comigo, combinado?

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Quem bombou a estampa foi o estilista Roberto Cavalli, há algumas temporadas atrás, com esse vestidinho que várias celebridades usaram. Depois todo mundo começou a fazer e por isso eu estou cruzando os dedos pra achar algo apaixonante em breve por aqui. Na Asos tem algumas coisas bem legais e entrega no Brasil, vi biquíni de US$13,00, moletom lindo…

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Enfim, quem encontrar algo legal me conta???

 Beijocas pra vocês!

Unha Feita: listrado

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Há alguns dias Tetê fez um post sobre a combinação de cinza com amarelo e eu sempre adorei essa dupla! Tinha um vestido cinza com duas listras fininhas amarelas, mas acho que minha mãe sumiu com ele em uma das limpezas de armário. Enfim, fiquei levemente nostálgica e resolvi “homenagear” meu vestido (Rest in Peace) com a unha dessa semana.

Semana passada contei que de vez em quando misturo alguns esmaltes que tenho e por coincidências as duas cores usadas essa semana são resultado de misturas. O amarelo é o resultado do “Batida de Coco” com o “Pop Art”, ambos da Colorama. O Cinza é a mistura também do “Batida de Coco”, dessa vez com o “Preto Sépia” da Risque.

Para fazer a unha é mais uma vez é preciso pouca coisa:

– base fortificante (não vivo sem a base com cerâmica da Colorama)

– esmalte amarelo

– esmalte cinza

– fita crepe (ela já faz parte do meu kit de unha)

– base extra-brilho

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Semana passada esqueci de dizer, ADORO receber desafios de unhas. Não são todas que consigo fazer, mas não custa tentar, né? Estou esperando sugestões!

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Tendência: chique sem esforço

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Ser “chique sem esforço” é praticamente uma lei parisiense, a capital do estilo denominado effortless chic. É o “je ne sais quoi” (não sei o quê) tão invejável que as francesas têm. Essa maneira de se vestir e se comportar que virou ícone e tendência absoluta nos últimos anos, principalmente com o bombardeio da comunicação de moda via iternet. Não é algo passageiro, como um item da estação, mas um estilo de vida que sempre existiu e que vem ganhando notoriedade através de sites de moda de rua e de mulheres ícone. A maior referência atual é com certeza Emmanuelle Alt, editora chefe da Vogue Paris. Fotos abaixo:

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O effortless chic tem por natureza um charme especial, leveza, elegância e sensualidade sutil. Não possui exageros e extravagâncias, não usa de mil coisas ao mesmo tempo e é milimetricamente calculado, para parecer que você vestiu a primeira coisa que viu no armário. Exige poucas peças certas e com efeito. Tem muito de minimalista e discreto, mas sempre pode ter uma peça de destaque a mais. Cair no erro é dizer que esse é um estilo básico, porque não é. Mistura clássicos com peças super atuais, velho com novo, barato com caro, formal com informal e ainda assim tem uma mensagem bastante sólida e nada confusa. A mulher chique sem esforço é do tipo que vai passar do seu lado com discrição, mas você vai notar e se inspirar.

Gostou da ideia? Pois existe um livro que fala tudo sobre o assunto: A Parisiense, de Ines de la Fressange. A autora é uma ex-modelo, conhecida pelo seu estilo effortless chic. Ganhei esse livro de Natal e devorei cada página. Esse estilo sempre foi algo que me inspira muito e me ensina muito e toda mulher tem um pouco a aprender com sua sensatez e elegância. Deixo alguns trechos do livro, muitos deles com pensamentos que eu sempre fiz questão de pontuar aqui no blog, e imagens de produções típicas desse visual Made in Paris.

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“Ter um estilo “made in Paris” é mais um estado de espírito. Ser alternativa e nunca burguesa, por exemplo. A parisiense jamais cai na armadilha das tendências: ela respira o l’air des temps e as usa com critério, eis sua receita secreta! E sempre tem um objetivo: divertir-se com a moda. Ela segue algumas regras, mas adora transgredi-las também, faz parte do estilo. Os seis pontos a seguir têm o seu DNA. C’est facile!”

“É preciso mis-tu-rar! Saber mesclar estilos e marcas diferentes é essencial.”

 “Todas as garotas que entendem de estilo chegam à mesma conclusão: O segredo de um bom estilo é sentir-se bem dentro da roupa.”

“A parisiense não tem ídolos. Ela já é um ícone da moda.”

“É preciso saber tomar liberdades com as afirmações categóricas da moda. Algumas regras foram feitas para ser quebradas.”

 “Nada de usar tudo combinadinho! é o grito de guerra da parisiense. Descombinar e não ser elementar é seu esporte preferido.”

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